sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

HIPOGLICEMIA 





      As hipoglicemias significam baixo nível de glicose no sangue (glicemia abaixo de 60 mg/dl). Em pessoas com diagnóstico de diabetes, geralmente são ocasionadas por falta de refeições nos horários corretos, por exercícios físicos excessivos, ou por doses elevadas de insulina e/ou medicamentos (hipoglicemiantes orais).
      As melhores alternativas para evitar o surgimento de hipoglicemias são: respeitar os horários corretos das refeições, programar os exercícios físicos (horário e alimentação adequados), seguir as doses corretas de insulina e/ou comprimidos recomendados pelo médico.
Quais são os sintomas?
      Os sintomas clássicos de hipoglicemia são suor em excesso, sonolência, fraqueza, coração acelerado (palpitações), tremores, visão dupla ou turva, fome súbita, confusão mental. O valor da glicemia a partir do qual esses sintomas aparecem costuma ser diferente de paciente para paciente, dependendo inclusive da freqüência dos episódios hipoglicêmicos.
      Se os níveis de glicemia alcançarem valores muito baixos, acontece o coma hipoglicêmico. Nesta situação, os valores de glicose no sangue estão tão baixos que são insuficientes para o cérebro continuar funcionando adequadamente. Em geral, a pessoa fica semi-consciente (comporta-se como um embriagado) ou inconsciente.
Como tratar?
      Paciente acordado, consciente: Oferecer um alimento assim que desconfiar que está hipoglicêmico (preferencialmente confirmado pela medição da glicemia na ponta do dedo). Deve-se ingerir 15 g de carboidratos, como por exemplo:
* 1 colher de sopa rasa de açúcar com água
* 150 ml de refrigerante regular (não dietético) - 1 copo pequeno
* 150 ml de suco com açúcar - 1 copo pequeno
* 3 balas
      Aguarde 15 minutos e verifique a glicemia novamente. Caso permaneça menor que 79 mg/dl, repetir o esquema.
      Paciente semi-consciente ou inconsciente: Nestes casos, o paciente não consegue mais ingerir alimentos. Não se deve insistir que o paciente se alimente, sob o risco de que aspire o alimento para o pulmão. A melhor opção é injetar glucagon – hormônio que faz o contrário do que a insulina faz, ou seja, aumenta a glicose no sangue. Sugere-se que a pessoa com diabetes (principalmente aquela que usa insulina) tenha sempre consigo uma ampola de glucagon para essas situações. A injeção é subcutânea, como a da insulina.
      Outra opção é colocar um pouco de açúcar na mucosa das bochechas, na tentativa de que absorva alguma glicose e a pessoa acorde. Novamente lembramos a possibilidade do paciente aspirar.
      Chamar o serviço de emergência SAMU, ou levar o paciente para o Hospital. A administração intravenosa da glicose só deve ser realizada em ambiente hospitalar.
ATENÇÃO: Caso não corrigida rapidamente, a glicemia pode ficar cada vez mais baixa. Hipoglicemias severas podem levar a danos neurológicos.
Dicas para evitar hipoglicemia
* O consumo de um lanche antes de dormir (ceia) pode auxiliar na prevenção de hipoglicemia noturna. Os alimentos mais recomendados para este lanche devem conter carboidratos e proteínas (leite ou pão com queijo e presunto, por exemplo);
* A monitorização nesse horário é extremamente importante. A glicemia deve ser ajustada sempre para que fique em torno de 100 m/dl;
* Ficar atento à alimentação se fizer exercício físico (especialmente se não programado). É necessário medir sua glicemia para ver se é necessário o consumo de carboidratos extras. Longas caminhadas no shopping ou passeios em parques também devem ser consideradas como exercício;
* Evitar o uso do álcool, principalmente em jejum.
Fonte: Site SBD

Enfª Gleyce do Prado
Coren Df 2620757

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Uma deliciosa receita de natal para quem é diabético!

Rabanada light


A hora da ceia está chegando e não há motivos para quem é diabético ficar triste, pois existem deliciosas opções de receitas natalinas para este tipo de pacientes também. 

Ingredientes

1 gema
3 claras
1/2 xícara (chá) de leite desnatado
4 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó próprio para forno e fogão
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 colher (sopa) de óleo
8 fatias grossas de pão para rabanada (150 g)

Para polvilhar

1 colher (café) de canela em pó
1 colher (sopa) de adoçante em pó próprio para forno e fogão
2 colheres (sopa) de leite em pó desnatado

Modo de preparo: Bata a gema e as claras, ligeiramente, com um batedor de arame, e misture com o leite, o adoçante e a baunilha. Mergulhe as fatias de pão nessa mistura, embebendo-as completamente. Coloque metade do óleo em uma frigideira e grelhe 4 fatias de pão de cada vez, deixando dourar dos dois lados. Retire e polvilhe a canela misturada com o adoçante e o leite em pó. 

Dica: Você encontra o pão para rabanada em padarias, mas pode substituir por 3 pães franceses adormecidos.

Informações nutricionais por porção:
Calorias
94 kcal
Proteínas
4,7g
Gorduras totais
2,3g
Carboidratos
13,2g
Fibras
0,04g
Sódio
153mg
Gorduras saturadas
0,5g
Colesterol
35mg

Fonte: Site Sociedade Brasileira de Diabetes

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Fissuradas por guloseimas

Estresse estimula desejo por doces em mulheres, mostra pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto


      A vontade de comer doces que algumas mulheres sentem pode ter uma explicação: o estresse. Uma pesquisa mostrou que mulheres estressadas têm sete vezes mais chances de desenvolver a Dependência de Substâncias Doces (DSD), também conhecida como fissura por alimentos doces. 
      As principais características das mulheres com estresse foram: baixa escolaridade, baixa renda socioeconômica, presença de problemas conjugais e insatisfação com o ambiente de trabalho.
Foram selecionadas 57 mulheres saudáveis de 20 a 45 anos com o Índice de Massa Corporal (IMC) na faixa de sobrepeso. O estresse foi diagnosticado por meio do Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp e as mulheres foram divididas em dois grupos: com estresse e sem estresse.
      A amostra do estudo foi composta por 31 mulheres com estresse e 26 mulheres sem estresse. A maioria das mulheres com DSD afirmou come doces para se sentir melhor (ou para mudar o estado de humor); já constataram que precisam de quantidades de doces cada vez maiores; sentem algum sintoma na ausência de doces; sempre consomem doces mais do que pretendiam; ficam horas pensando em como adquirir doces; já reduziram atividades diárias ou de lazer para ficar ingerindo doces; e continuam consumindo esses produtos mesmo sabendo das possíveis consequências à saúde.
      Em relação à análise da ingestão média de açúcares, não houve diferença estatística entre as mulheres com e sem estresse. No entanto, as mulheres com estresse afirmaram que sentem mais vontade de comer doces. 

Fonte: Jornal da Usp, maio de 2013.