Tipos de insulinas
Conheça agora quais são as insulinas existentes no mercado e quais as diferenças entre elas
Insulina é o hormônio responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover a entrada de glicose nas células. Ela também é essencial no metabolismo de carboidratos, na síntese de proteínas e no armazenamento de lipídios (gorduras).
Quando o pâncreas, órgão que produz a insulina, deixa de produzi-la em quantidades ideais, é necessária a introdução da insulina no tratamento do diabetes.
Existem vários tipos de insulina, com diferentes início de ação, período de concentração máxima (pico de ação) e duração do efeito. A seleção da insulina mais apropriada ou combinação de diversos tipos para certo paciente dependem da resposta individual ao tratamento, das condições do diabetes e dos hábitos deste paciente.
Abaixo, estão descritos os principais tipos de insulina e suas características:
Insulina Basal:
• Insulina que cobre as necessidades do organismo entre as refeições e durante a noite, ou seja, ao longo do dia. É uma insulina de ação lenta ou intermediária. Pode ser a NPH, a Detemir ou a Glargina.
Insulina para Bolus:
• São insulinas que possuem ação mais rápida, por isso destinam-se a evitar hiperglicemia pós-prandial, relacionada à refeição. São aplicadas antes das refeições. Pode ser a Regular, Lispro, Glulisina ou Aspart.
Insulinas Bifásicas (insulina lenta + insulina rápida):
As insulinas bifásicas contêm dois tipos de insulina, de modo a proporcionar picos e tempos de duração diferentes.
O tratamento intensivo do diabetes tipo 1, que significa o uso de 3 ou mais doses de insulina ao dia, dividido em insulina basal e bolus nas refeições, é a forma de se alcançar o bom controle glicêmico (glicohemoglobina < 7%).
No diabetes tipo 1, como não há mais produção de insulina pelo pâncreas, o objetivo do tratamento é “imitar” o funcionamento do pâncreas de quem não tem diabetes, que funciona assim:
• Produção de insulina durante todo o dia, independentemente das refeições: é a INSULINA BASAL (então “imitamos” com o uso de insulinas de ação lenta);
• Liberação de insulina pelo pâncreas, de acordo com as refeições: são os BOLUS ALIMENTARES (repomos esta insulina com as insulinas rápidas, aplicadas antes das refeições).
O diabético tipo 2 também pode chegar a necessitar de insulina, pois se o seu pâncreas não estiver mais produzindo insulina em quantidade suficiente ou não consegue usar efetivamente o hormônio que produz, o médico avaliará a necessidade de acrescentar insulina ao tratamento.
Acompanhe agora o gráfico com os perfis de ação das diferentes insulinas:
Converse com seu médico endocrinologista sobre qual o tratamento mais adequado para o seu caso.
Fonte: site Banco de saúde
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