sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Diabetes gestacional


        
        Durante a gestação ocorrem diversas mudanças no corpo da mulher, entre elas a produção hormonal para o desenvolvimento do bebê. A placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina no organismo, que é responsável pela utilização da glicose no organismo. Em consequência disso o pâncreas materno aumenta a produção de insulina para compensar esse quadro de resistência à sua ação. No entanto esse processo não acontece com todas as mulheres, e elas desenvolvem o quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue.
        Quando o bebê é exposto a altos níveis de glicose, no ambiente intra-uterino, há maior risco de crescimento fetal excessivo (macrossomia fetal), e consequentemente partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até obesidade e diabetes na vida adulta.
        É recomendado que toda gestante a partir da vigésima quarta semana (início do sexto mês) de gravidez com o acompanhamento médico, façam testes de glicemia em jejum e mais importante ainda a glicemia após estímulo de ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância a glicose e segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes se os valores encontrados nos exames forem maiores que 92 mg/dl em jejum e 180 mg/dl  e 153 mg/dl respectivamente 1 e 2 horas após a ingestão da glicose é caracterizado diabetes gestacional.
        O controle do diabetes gestacional se dá muitas vezes por meio de orientação nutricional adequada e atividade física (somente depois de avaliação se não existe alguma contra- indicação de exercícios).
        As gestantes qua não conseguem alcançar um controle adequado da glicemia com dieta e atividade física, tem indicação de associar insulinoterapia. O uso da insulina durante a gestação é seguro, e tem o objetivo de normalizar os valores glicêmicos da mulher. 
        O uso de um sistema de infusão contínua de insulina conhecido por bomba de insulina (pequeno equipamento acoplado ao corpo) que faz a insulina chegar ao organismo de forma contínua, conforme programação durante todo o dia e também nas refeições, é uma das formas de tratamento com excelentes resultados na gravidez. A indicação das formas de controlar a glicose no sangue devem ser do obstetra especialista em gestação de alto risco e do endocrinologista que acompanha a gestante com diabetes gestacional. Saiba mais em http://www.bombadeinsulina.com.br/# .
        A maioria das gestações complicadas pelo diabetes, quando tratada de maneira adequada irá ter um excelente desfecho para a mãe e para o bebê.

Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes
            http://www.bombadeinsulina.com.br/#

Enf Gleyce do Prado
Coren DF 262 757
 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Diabetes tipo 2

        Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Diabetes tipo 2 (DM2) ocorre em 90% dos casos de diabetes e geralmente em pessoas acima dos 40 anos de idade e obesas, mas atualmente se vê com maior frequência em jovens devido a maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse da vida urbana.
        Nesse tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina, mas seu desempenho é dificultado pela resistência das células à sua ação.
        Em alguns casos é pouco sintomática pemanecendo por anos sem diagnóstico e sem tratamento, favoracendo a ocorrência de complicações.
        O artigo "Levantamento dos fatores de risco para Diabetes Mellitus Tipo 2 em uma instituição de ensino superior", publicado na Revista Latino Americana de Enfermagem, mostra que o aumento da expectativa de vida e aumento da ingestão calórica exercem importante papel no aparecimento do diabetes na população. Nos resultados desta pesquisa se identificou que 51,5% dos entrevistados estavam com sobrepeso ou obesidade e 51,5% tem antecedentes hereditários, 70% não realizavam atividade física regular e 68% sentem-se estressados no trabalho. Os resultados indicam a necessidade de programas educativos, visando despertar nas pessoas a necessidade de buscar estilos de vida mais saudáveis a fim de prevenir os fatores de risco para o DM2.

Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes
             Scielo - Revista Latino Americana de Enfermagem 
         
 Enf Gleyce do Prado
Coren DF 262 757 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Diabetes Tipo 1






 É também conhecida como diabetes insulinodependente ou infanto-juvenil por ser mais comuns em crianças, adolescentes ou adultos jovens.


Neste tipo de diabetes ocorre a falta ou a insuficiente produção de insulina, pois as células do pâncreas que produzem o hormônio insulina, conhecidas por células beta, sofrem o que chamamos de destruição autoimune.


Os portadores de diabetes tipo 1 (DM1) necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicemia em valores normais no organismo.


Uma opção no tratamento para o DM1 é o sistema de infusão contínua de insulina (SIC de insulina) também conhecido como bomba de insulina, que libera insulina em quantidades programadas de maneira contínua ao longo do dia e às refeições, através de uma cânula flexível conectada ao corpo. Para mais informações acesse: http://www.bombadeinsulina.com.br/#


Além da aplicação do hormônio, as pessoas com DM1 necessitam de uma dieta equilibrada, com baixos níveis de carboidrato, e devem incluir em sua alimentação maior quantidade de fibras dos alimentos integrais (ex.: frutas, grãos, verduras entre outros), obedecendo a horários regulares.


A atividade física regular trará vários benefícios adicionais para quem tem diabetes como aumento da ação da insulina, aumento da captação de glicose pelo músculo, captação de glicose no período pós exercícios, diminuição da glicose no sangue e aumento da sensibilidade celular à ação da insulina isso tudo ajudará essas pessoas a manterem os seus níveis de glicose no sangue dentro do esperado (de 70 a 99 mg/ dl em jejum). Uma dica é que se pratique alguma atividade física que goste e pelo menos três vezes por semana de 50 minutos cada.


O diabetes é uma doença complexa e de múltiplas causas, apesar do DM1 ser mais frequente em jovens,pode acometer pessoas em qualquer idade.


O artigo "O cuidado sobre a ótica do paciente diabético e de seu principal cuidador" publicado na Revista Latino America de Enfermagem nos traz que a adesão do paciente ao seu tratamento só será possível se ele participar efetivamente dele, mediante a obtenção de informações e treinamento apropriados junto aos profissionais de saúde e que o tratamento também dependerá da motivação pessoal, aceitação da doença e apoio familiar.


O médico endocrinologista e a equipe de educadores em diabetes devem ser consultados periodicamente para ajustes nas doses de insulina e orientações gerais para o satisfatório equilíbrio da glicemia e bem estar do paciente.




Enf Gleyce do Prado


Coren DF 262 757


Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes
            Brasil Escola
            Nutrição e Atividade Física
            Scielo
            http://www.bombadeinsulina.com.br    

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mais informações para você!



Você sabe o que é diabetes?


              Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a glicemia (nível de açucar no sangue) vem da ingestão dos alimentos que sofrem digestão no intestino e se transformam em açucar (glicose). 
        A glicose é usada pelos tecidos como fonte de energia, mas para ser utilizada ela precisa de uma substância chamada insulina que é o hormônio produzido pelo pâncreas.
        Quando a glicose não é bem utilizada pelo organismo ela se eleva no sangue o que se denomina de hiperglicemia, causando o aparecimento do diabetes.
São diversos tipos de diabetes, os mais frequentes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.
        O diabetes mais comum é o tipo 2, quase 90% dos casos, e aproximadamente metade dos indivíduios que a possuem não sabem, uma vez que a doença pode ser de poucos sintomas.
        O diagnóstico precoce é fundamental, quanto mais cedo saber que é diabético melhor, pois o tratamento evita as complicações, que podem acontecer de forma aguda ou em longo prazo, conhecidas por complicações crônicas.

Alguns dos sintomas são:
  • Urinar excessivamente, incluindo acordar a noite para urinar;
  • Sede excessiva;
  • Aumento de apetite;
  • Perda de peso (em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva);
  • Cansaço;
  • Vista embaçada ou turvação visual;
  • Infecções frequentes. 
Aguardem que traremos mais informações sobre cada uma desses tipos de diabetes! 

Enf Gleyce do Prado
Coren DF 262 757

Os alimentos sofrem digestão no intestino e se transformam em açúcar, chamada glicose que é absorvida para o sangue. A glicose no sangue é usada pelos tecidos como energia. A utilização da glicose depende da presença de insulina, uma substancia produzida nas células do pâncreas. Quando a glicose não é bem utilizada pelo organismo ela se eleva no sangue o que chamamos de HIPERGLICEMIA. - See more at: http://www.diabetes.org.br/para-o-publico/tudo-sobre-diabetes#sthash.Db66LtWH.dpuf