quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Glicosímetro




O que é:
Glicosímetro é um pequeno aparelho para medir a glicose na corrente sanguínea. Algumas marcas que comercializam este aparelho são Roche, Breeze, One touch ultra e Bayer.
Ter um aparelho para medir a glicose no sangue é muito importante para indivíduos diabéticos, pois assim a pessoa pode saber identificar a hipoglicemia e a hiperglicemia.

Como usar o glicosímetro:
Em geral, para medir a glicose no sangue em casa, o indivíduo deve realizar um pequeno furo no dedo da mão, sempre na lateral dos dedos, para não se perder a sensibilidade dos dedos. E se lembrar que sempre antes de medir o indicado é que se lave as mãos, pois algum alimento ou sujidade pode interferir no valor do resultado. Então se extrai uma gota de sangue e se deposita numa fita própria que está introduzida no aparelho.
Após alguns segundos, o glicosímetro irá mostrar em sua tela a quantidade de glicose no sangue do indivíduo naquele exato momento.

Quando usar o glicosímetro:
O glicosímetro pode ser utilizado várias vezes ao dia. A quantidade necessária irá variar conforme a alimentação e o tipo de diabetes que o indivíduo possui e de acordo com a orientação do médico que o acompanha. Indivíduos pré- diabéticos e diabéticos tipo II podem medir a glicose algumas vezes na semana. Já os insulino dependentes podem necessitar usar o glicosímetro até 6 vezes ao dia.
O glicosímetro pode ser comprado em farmácias, drogarias ou nas lojas de produtos médico-hospitalares e o preço varia de região para região.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Mitos e Verdades sobre Diabetes




Para conviver melhor com o diabetes e ter uma melhor qualidade de vida, algumas mudanças nos hábitos de vida são necessárias. Muitas são as dúvidas sobre os cuidados adequados, por isso o Blog Diabetes Brasília está aqui para lhe ajudar a entender melhor a doença e ajudar a esclarecer dúvidas.

- O arroz integral é mais indicado para quem tem diabetes do que o arroz branco?
VERDADE
O arroz integral contém maior quantidade de fibras que o arroz branco, em função do menor polimento a que o grão é submetido. As fibras auxiliam na redução da velocidade de absorção de glicose e aumentam a sensibilidade à insulina e, com isso, há melhor controle da glicemia. Além disso, as fibras também estimulam o peristaltismo intestinal (trânsito intestinal) e provocam maior sensação de saciedade. 
Grãos integrais como o arroz integral, leguminosas, frutas e verduras são ricos em fibras e precisam fazer parte da alimentação diária da pessoa com diabetes. Mas o efeito do consumo desses alimentos só é benéfico se as fibras forem consumidas na quantidade recomendada, que é de 25g por dia. Para conhecer a quantidade de fibras presentes nos alimentos, consulte o rótulo ou acesse a TACO, Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (www.unicamp.br/nepa/taco/)

- Diabetes tipo 1 é mais grave que o tipo 2?
MITO
É difícil comparar em termos de gravidade. Mas como, em geral, os diabéticos tipo 1 convivem mais tempo com a doença, há mais chances de terem lesões em algum órgão. Mas quem tem diabetes tipo 2 e não se cuida também pode ter lesões igualmente ou mais graves.

- Quem tem diabetes pode ter problemas de visão?
VERDADE
O Diabetes pode causar um problema de visão chamado retinopatia diabética, que não apresenta sintomas nas fases iniciais, mas pode levar à cegueira se não for tratada. Por isso, toda pessoa com diabetes precisa fazer regularmente o exame dos olhos específico para o diagnóstico da retinopatia, chamado fundoscopia ou fotografia de fundo de olho. A retinopatia pode ser diagnosticada precocemente e tratada. Mas para prevenir essa complicação, mantenha o Diabetes controlado com dieta saudável, atividade física e uso correto da medicação, conforme orientação da equipe de saúde.

- Se eu não comer qualquer tipo de carboidrato, não preciso usar insulina?
MITO
Essa não é uma verdade universal, especialmente para pessoas com diabetes tipo 1.O carboidrato eleva a glicemia com maior rapidez que os outros tipos de macronutrientes (gorduras e proteínas), por isso o consumo de carboidratos precisa ser controlado. Mas, mesmo que a pessoa não coma carboidrato, a aplicação de insulina diariamente é necessária para pessoas com diabetes tipo 1, já que o pâncreas não produz este hormônio. No caso do diabetes tipo 2, o uso da insulina depende do controle glicêmico, mas só o profissional de saúde pode orientar a suspensão do uso.

- Sou diabético, preciso substituir açúcar por adoçante?
VERDADE
A primeira preferência é evitar adicionar açúcar ou adoçantes aos alimentos e preparações, caso seja possível. Na impossibilidade, os adoçantes substituem o uso de açúcar para pessoas que precisam controlar a ingestão deste ingrediente, mas é preciso saber usar os adoçantes: não exagerar nas quantidades e saber quais podem ter uso culinário (e, portanto, serem submetidos a temperaturas elevadas com o cozimento). O excesso de adoçante pode levar à baixa adesão na substituição do açúcar, em virtude do sabor residual do adoçante (o chamado “gosto amargo” que fica na boca). Uma orientação é colocar aos poucos e experimentar até achar a quantidade ideal para você, pois varia de uma pessoa para outra.
Além disso, pessoas com diabetes que também tenham hipertensão arterial precisam escolher adoçantes que não contenham sódio na composição. Para isso, a leitura do rótulo é importante. 

- Quem come muito açúcar terá diabetes?
MITO
O diabetes não é causado pela ingestão excessiva de açúcar. O diabetes tipo 2 tem relação com o excesso de peso, que em parte está relacionado ao consumo de alimentos não saudáveis, especialmente aqueles ricos em açúcares. Mas não significa que o consumo excessivo de açúcar vá levar ao diabetes. Já o diabetes tipo 1 não tem relação com o excesso de peso nem com o consumo excessivo de açúcar.

Fonte: site Ministério da Saúde

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Benefícios do Inhame para o Diabetes



      O nutricionista Gilson Teles Boaventura está com um projeto para analisar a farinha de inhame como parte do tratamento do diabetes. A pesquisa é realizada no Laboratório de Nutrição Experimental, vinculado à Faculdade de Nutrição da Universidade Federal Fluminense (Labne/ UFF).
      O estudo, realizado em animais de experimentação, tem resultados que indicam que o alimento pode ajudar a diminuir transtornos metabólicos do diabetes. Um grupo de ratas recebeu uma dieta hiperlipídica e uma medicação indutora de diabetes. Assim, apresentaram taxa média de glicose de 300 mg/dL, que era três vezes maior do que a do grupo controle, que por sua vez, recebeu uma dieta equilibrada e saudável.
      Na segunda etapa, as ratas diabéticas foram separadas em dois grupos, sendo que um grupo continuou com alimentação hiperlipídica e o outro recebia a mesma ração, somada a 25% de farinha de inhame.
      De acordo com o nutricionista, após analisar o pâncreas desses animais, pode-se concluir que os que receberam a farinha de inhame apresentavam as células pancreáticas mais organizadas e estruturadas. Isso pode significar uma maior atividade desse órgão e, consequentemente, uma produção de insulina mais eficaz.
      Outro ponto analisado foi a densidade óssea. O estudo concluiu que a mineralização dos ossos foi mais eficiente nas ratas que se alimentaram com farinha de inhame.
      As próximas etapas da pesquisa são o aumento da quantidade de farinha na dieta das cobaias, além do estudo dos efeitos desse consumo durante a gestação e lactação.

Fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Diabetes, 
Volume 20, novembro 2013