quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Modalidades de Assistência Médica

 

     

      "Neste nosso país coexistem modelos completamente diferentes de assistência médica, e até conflitantes, sendo tal circunstância provavelmente um dos motivos de confronto entre o Ministério da Saúde e determinados sanitaristas do Sistema Único de Saúde (SUS).
      Nossos governos estão gerando três medicinas: a do SUS, para os muito pobres, a dos convênios, para os menos pobres, e a verdadeira que é destinada a poucos.
      Os do SUS imaginam o atendimento universal e rápido. Noventa por cento ou mais dos pacientes que procuram assistência têm problemas situacionais ou muito simples, que qualquer médico é capaz de ouvir e propiciar qualquer apoio. O que esse tipo de atividade não é capaz de fazer é diagnosticar algo mais sério. 
      Quanto aos convênios, o almejado é o profissional que atenda depressa, em 15 minutos, mais ou menos, e nesse período seja capaz de efetuar uma consulta resolutiva sem usar muitos exames.
Se for um médico de melhor nível, não vai aceitar a remuneração convencional e muito menos o atendimento veloz. Também os convênios ainda não perceberam que desmanchando o vínculo médico- paciente, o cliente vai ter dificuldade para voltar a quem o atendeu.
      Para quem atua em medicina baseada em evidências, o elemento fundamental é ouvir e organizar os problemas dispondo de tempo suficiente e a partir daí pedir os elementos subsidiários necessários, de imagem ou de laboratório para possíveis auxílios desejados e então, se necessário encaminhar a um especialista. Uma tarefa que pode ser algo muito simples ou extremamente complexo, pois muitos vêm com pilhas de resultados de provas já efetuadas e impressos da internet.
      Essa terceira maneira de medicina é a nosso ver a que aconselhamos para adoção na vida profissional inteira e consiste em realmente fazer medicina. O resto deveria ter outro nome." Jornal da UsP, Vicente Amato Neto e Jacyr Pasternak. Agosto 2013.

      Na clínica Diabetes Brasília você encontrará uma equipe capacitada com especialistas afim de um atendimento de qualidade e resolutividade por meio da medicina baseada em evidências para pacientes diabéticos ou com qualquer problema endócrino. Contamos com a mais moderna tecnologia com uso de prontuário eletrônico, monitorização glicêmica, sistema de infusão contínua de insulina e adoção de diretrizes internacionais de tratamento.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Metas para o bom controle glicêmico


        Manter o bom controle glicêmico é fundamental para prevenir complicações e ter qualidade de vida. Estudos mostram que pessoas com diabetes tipo 1 que conseguem manter níveis glicêmicos normais conseguem reduzir o risco de complicações - cegueira, insuficiência renal e amputações - em até 76% e já os pacientes com diabetes tipo 2 com um bom controle de sua glicemia diminuem de 25 a 70% as chances de desenvolverem complicações.
        A definição das metas glicêmicas deve ser individualizada e definida entre o médico e o paciente. Isso é necessário pois cada pessoa possui características fisiológicas, patológicas e estilos de vida diferentes.
        Existem orientações de Sociedades Científicas nacionais e internacionais que norteiam a conduta médica para o estabelecimento das metas.
        A Associação Americana de Diabetes (ADA) nos traz alguns valores para adultos, representados na tabela abaixo. Gestantes, crianças, adolescentes, idosos e pacientes com outras doenças podem ter metas diferentes.  



Fonte:  ADA, American Diabetes Association
           site BD

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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

  Atenção especial aos pés se você é diabético!


        Quando se tem diabetes é necessário um cuidado redobrado com os pés, uma vez que feridas e cortes mal curados podem levar a sérias consequências, como as amputações. 
        O diabetes mal controlado é capaz de danificar nervos e vasos sanguíneos, o que pode reduzir o fluxo sanguíneo para os pés, por isso é necessário a avaliação dessas complicações que inclui testes de sensibilidade, vibratório, térmico, doloroso e verificação dos pulsos. Se você é diabético e nunca fez esses testes em seus pés procure um médico endocrinologista, você pode ter alteração de sensibilidade em seus pés e não saber.
        Aqui vão algumas dicas sobre os cuidados com os seus pés:
  • Lave e seque bem os seus pés (principalmente entre os dedos);
  • Use sabonetes neutros;
  • Use água morna;
  • Use loção hidratante para evitar o ressecamento dos pés (mas não passe entre os dedos, para evitar micoses);
  • Cheque sempre como estão os seus pés, se você não consegue fazer isso sozinho peça ajuda a algum familiar;
  • Veja se eles estão avermelhados e mais quentes que as outras partes do corpo;
  • Corte as unhas logo após o banho, quando elas estão mais macias;
  • Corte as unhas de forma reta, horizontalmente;
  • Não remova calos, nem procure corrigir unhas encravadas (procure um tratamento profissional);
  • Calce sempre meias limpas e de algodão;
  • Calce apenas sapatos que não lhe apertem, preferencialmente de couro;
  • Não use sapatos sem meias;
  • Sapatos novos devem ser usados aos poucos, use-os nos primeiros dias somente em casa e por no máximo duas horas. 
Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes
            site: Minha Vida

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Você sabe quais são as complições crônicas do Diabetes?


        Complicações crônias do diabetes são aquelas que acontecem depois de longo tempo de convivência com a doença e principalmente se ela não é bem controlada.
        São classificadas em dois seguimentos distintos: as complicações microvasculares (dos vasos finos e mais sensíveis) e as macrovasculares (dos grandes vasos calibrosos, como as principais artérias que levam o sangue para os membros, por exemplo).
        Tanto pacientes com DM1 quanto DM2 podem evoluir com estas complicações. As complicações macrovasculares são mais comuns no DM2  e os sintomas estão associados aos vasos afetados, ou seja infarto do miocardio quando são as coronárias acometidas, acidente vascular cerebral (AVC), artérias que irrigam o cérebro, oclusão arterial aguda de menbros inferiores - artérias femurais, tibiais e outras. 
        AVC e doença arteria coronariana são mais prevalentes em pessoas com diabetes do que na população em geral e o risco aumenta com a presença de outros fatores de risco como hipertensão, alterações no colesterol, tabagismo e estilo sedentário de vida.
        Dentre as microvasculares destacam-se a nefropatia diabética, a neuropatia e a retinopatia, pois os rins, os nervos e a retina recebem nutrientes das artérias capilares.

        
        A nefropatia é responsável por cerca de 40% dos pacientes em hemodiálise (quando o rim pára de funcionar) e é agravada a change da pessoa desenvolve-la se tiver história na família, presença de hipertansão e de tabagismo. O diagnóstico precoce pode ser feito com exame anual da pesquisa de proteína na urina e outras análises. 
        Na neuropatia diabética níveis elevados de glicemia podem danificar as fibras nervosas sensitivas e autônomas, levando à perda de sensibilidade, sensação de queimação, formigamento, e dor nas áreas correspondentes aos nervos comprometidos, atingindo geralmente as pernas, os pés e os dedos.
        A retinopatia é a principal causa de novos casos de cegeira entre adultos na faixa etária dos 20 aos 65 anos, o bom controle glicêmico é fundamental para a prevenção da retinopatia diabética, recomenda-se a realização de exames de fundo de olho para diagnóstico precoce e acompanhamento.
       

Fonte: Universidade do Diabetes, 2011.
Sociedade Brasileira de Diabetes


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