quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Você sabe quais são as complições crônicas do Diabetes?


        Complicações crônias do diabetes são aquelas que acontecem depois de longo tempo de convivência com a doença e principalmente se ela não é bem controlada.
        São classificadas em dois seguimentos distintos: as complicações microvasculares (dos vasos finos e mais sensíveis) e as macrovasculares (dos grandes vasos calibrosos, como as principais artérias que levam o sangue para os membros, por exemplo).
        Tanto pacientes com DM1 quanto DM2 podem evoluir com estas complicações. As complicações macrovasculares são mais comuns no DM2  e os sintomas estão associados aos vasos afetados, ou seja infarto do miocardio quando são as coronárias acometidas, acidente vascular cerebral (AVC), artérias que irrigam o cérebro, oclusão arterial aguda de menbros inferiores - artérias femurais, tibiais e outras. 
        AVC e doença arteria coronariana são mais prevalentes em pessoas com diabetes do que na população em geral e o risco aumenta com a presença de outros fatores de risco como hipertensão, alterações no colesterol, tabagismo e estilo sedentário de vida.
        Dentre as microvasculares destacam-se a nefropatia diabética, a neuropatia e a retinopatia, pois os rins, os nervos e a retina recebem nutrientes das artérias capilares.

        
        A nefropatia é responsável por cerca de 40% dos pacientes em hemodiálise (quando o rim pára de funcionar) e é agravada a change da pessoa desenvolve-la se tiver história na família, presença de hipertansão e de tabagismo. O diagnóstico precoce pode ser feito com exame anual da pesquisa de proteína na urina e outras análises. 
        Na neuropatia diabética níveis elevados de glicemia podem danificar as fibras nervosas sensitivas e autônomas, levando à perda de sensibilidade, sensação de queimação, formigamento, e dor nas áreas correspondentes aos nervos comprometidos, atingindo geralmente as pernas, os pés e os dedos.
        A retinopatia é a principal causa de novos casos de cegeira entre adultos na faixa etária dos 20 aos 65 anos, o bom controle glicêmico é fundamental para a prevenção da retinopatia diabética, recomenda-se a realização de exames de fundo de olho para diagnóstico precoce e acompanhamento.
       

Fonte: Universidade do Diabetes, 2011.
Sociedade Brasileira de Diabetes


Enfermeira Gleyce do Prado
Coren Df 262 757

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