quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Atividade física e o diabetes: melhor qualidade de vida



       A atividade física regular é essencial e de grande benefício para o controle do diabetes e de condições associadas como hipertensão arterial, a obesidade e a hipercolesterolemia (aumento do mau colesterol e dos triglicerídeos no organismo). Além de melhorar essas condições a atividade física melhora o condicionamento físico, as dores musculares, articulares, dá sensação de bem estar, melhora o humor e a autoestima.
       Caminhar, subir escadas, andar de bicicleta, trabalhar no jardim ou dançar são exemplos de atividade física. No entanto para se ter benefícios para a saúde a atividade física deve ser de pelo menos 150 minutos semanais.
        Desde 1922 vários autores verificaram a interação da insulina com a atividade física e os benefícios no tratamento do diabetes. A partir de então a tríade dieta, medicamento e exercícios, fundamentados num processo educacional, formam o princípio do tratamento desta doença.
         A maioria dos efeitos diretos da atividade física ocorre porque o exercício ajuda a normalizar a glicose sanguínea, diminuindo a resistência a insulina e melhorando a sensibilidade a ela.
        Estudos mostram que pessoas fisicamente ativas tem menos probabilidade de desenvolver diabetes do que indivíduos fisicamente inativos.
     Em adição a diminuição da glicemia e ao aumento da sensibilidade à insulina, o exercício regular melhora vários dos fatores de risco de doenças cardiovasculares.
        A prática regular de exercícios físicos pode acarretar uma diminuição da dosagem de insulina, e sua importância é fundamental nas terapias onde se objetiva uma menor dosagem de insulina a ser administrada pelo paciente insulino- dependente.
        Aproximadamente 60% dos pacientes com diabetes tipo 2 são obesos no momento do diagnóstico. Provavelmente a distribuição central de gordura é fator de risco para desenvolvimento do diabetes tipo 2, uma vez que a adiposidade na área abdominal eleva a probabilidade de que o indivíduo desenvolva resistência a insulina. A atividade física ajuda prevenir o diabetes tipo 2 não somente diminuindo a adiposidade, mas também afetando a resistência à insulina e a tolerância a glicose.
        A atividade física também pode ser benéfica nos casos de estresse. Estresse este que pode influenciar no controle glicêmico, pois o estresse psicossocial exerce um efeito direto nos mecanismos reguladores neuroendócrinos, que por sua vez influenciam no controle metabólico e glicêmico. A prática de exercícios promove benefícios fisiológicos e psicológicos sendo o aspecto de lazer e entretenimento proporcionado pela prática de atividade física e esportiva altamente desejável. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes,
           Site: saudeemmovimento

Enfª Gleyce do Prado
Coren Df 262.757
        

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Diabetes fora de controle




        Os hábitos alimentares inadequados, a falta de atividade física e o tabagismo estão fazendo o exército de diabéticos aumentar em proporções epidêmicas no Brasil. Em três anos o número de brasileiros diagnosticados com a doença cresceu 76% e o número de pessoas que têm a doença no país já supera as previsões feitas há dois anos para 2030, quando se esperava ter 12,7 milhões de diabéticos. Em 2010, o total de doentes era de 7,6 milhões em três anos pulou para 13,4 milhões, sendo 90% deles com a forma adquirida da doença, o chamado diabetes tipo 2, que tem relação direta com o estilo de vida.
        A grande maioria (87%) acredita que evitar muito açúcar é a principal forma de combater o diabetes e 23% dos brasileiros nunca fizeram algum teste na vida para o diagnóstico da doença. 
        Foi divulgado na semana passada pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) um estudo no qual foram entrevistado 1.106 pessoas em Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre. Desse universo 9% se declararam diabéticos, número inferior à média nacional, que é de 12% e 47% responderam não ingerir frutas e vegetais diariamente. 31% declararam ter diabetes tipo 1, 29% diabetes tipo 2 e 34% não souberam informar qual o tipo. 
        Com o cenário atual, o Brasil, passou de quinto para quarto país do mundo em diabéticos atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos. O diabetes está em expansão no mundo todo. E a população doente pode ser ainda maior, já que muitos ainda não têm o diagnóstico, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Balduino Tschiedel.
        Pelo menos 80% dos diabéticos tipo 2 têm sobrepeso ou obesidade, desses apenas 26% estão com a doença controlada. 
        O diabetes hoje mata mais que o trânsito e quatro vezes mais que a Aids. Entre 2000 e 2010, 470 mil pessoas no país perderam a vida em consequência das complicações da doença.
        Queremos chacoalhar as pessoas para o fato de que atividade física regular, a alimentação balanceada e a interrupção do fumo são alguns dos fatores primordiais para prevenção do diabetes tipo 2.  

Fonte: Correio Brasiliense

Enfª Gleyce do Prado
Coren Df 262.757

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Como é feito o diagnóstico para diabetes

        A evolução para o diabetes tipo 2 (DM2) ocorre ao longo de um período de tempo variável, passando por estágios intermediários que recebem o nome de glicemia de jejum alterada e tolerância a glicose diminuída. Já no diabetes tipo 1 (DM1), o início geralmente é abrupto e com sintomas que demonstram de maneira sólida a presença da doença.


      

 Em 1997, o critério de diagnóstico foi modificado pela American Diabetes Association (ADA), posteriormente aceito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). 
        As modificações foram realizadas a fim de prevenir as complicações da doença.
        Atualmente são 3 os critérios para o diagnóstico de Diabetes Mellitus (DM):
  1. Sintomas de muita sede, aumento de volume urinário e perda de peso com glicemia acima de 200 mg/dl. 
  2. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl. Em caso de pequenas elevações de glicemia deve-se confirmar o diagnóstico pela repetição do teste em outro dia.
  3. Glicemia acima de 200 mg/dl após 2 horas de ingesta de 75g de glicose. 

Valores de glicose plasmática em (mg/dl) para diagnóstico de Diabetes Mellitus e seus estágios pré clínicos
Categoria
Jejum
2 horas após ingesta 75g de glicose
Casual
Glicemia normal
Menor que 100
Menor que 140
-
Tolerância a glicose diminuída
Maior que 100 e menor que 126
Igual ou superior a 140 e menor que 200
-
Diabetes Melitus
Igual ou superior a 126
Igual ou superior a 200
Igual ou superior a 200 com sintomas clássicos

Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 

Enfª Gleyce do Prado
Coren Df 262.757

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Uma receita deliciosa especialmente pra você!

        A alimentação tem um papel importante na vida do paciente diabético. E ao contrário do que muitos pensam, é possível comer de tudo, desde que haja moderação e bom senso, sempre levando em consideração fatores como peso, altura, estado nutricional, atividades e hábitos em geral.

          Aqui vai uma receita saudável pra você:

Torta de brócolis

  • Rendimento: 12 porções
  • CALORIAS: 103 Kcal
    PROTEÍNAS: 5g
    CARBOIDRATOS: 15g
    GORDURAS:3g

Ingredientes

    1 tablete de fermento biológico fresco
    ½ xic. chá de água morna
    1 col. chá de açúcar
    1 col. chá de sal
    1 clara
    50g margarina light
    200g farinha de trigo integral
    farinha de trigo integral para polvilhar a superfície

    RECHEIO

    1 col. sopa de óleo vegetal
    1 dente de alho picado
    1 cebola picada
    1 maço de brócolis (só os buquês)
    1 tomate médio sem sementes picado
    ½ xic. chá de queijo cottage
    sal 

Modo de Preparo

Em um recipiente fundo, misture o fermento, a água, o açúcar e o sal. Deixe crescer por 10 minutos.
Acrescente a clara, a margarina, a farinha e amasse até soltar das mãos. Se necessário, acrescente mais farinha.
Coloque a massa em uma superfície polvilhada com farinha de trigo integral e amasse até ficar lisa e desgrudar das mãos. Deixe crescer até dobrar de volume.

RECHEIO

Em uma panela aqueça o óleo, doure o alho, a cebola, junte os buquês de brócolis e refogue em fogo brando por 5 minutos. Adicione o tomate, o queijo cottage e tempere com sal a gosto. Reserve até esfriar.
Abra a massa sobre uma superfície polvilhada com farinha de trigo integral. Forre com a massa o fundo e as laterais de uma forma de 30cm de diâmetro, fure o fundo com um garfo, coloque o recheio já frio e leve ao forno preaquecido por aproximadamente 20 minutos.

Fonte: site- starbem

Enf Gleyce do Prado
Coren Df 262 757