sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Novembro Azul: Conscientize sobre o câncer de próstata


O mês de novembro é também de conscientização do câncer de próstata. A Sociedade Brasileira de Urologia estima que quase 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista. Segundo pesquisa realizada pela entidade em maio de 2013, 47% dos homens entrevistados nunca fizeram o exame de toque retal, fundamental para detectar o câncer de próstata. A doença atinge cerca de 60 mil homens todos os anos no Brasil, sendo a neoplasia maligna mais comum no público masculino. Contudo, quando o câncer de próstata é detectado precocemente, o índice de cura ocorre em aproximadamente 90% dos casos.
As causas do câncer de próstata ainda são desconhecidas. Embora apareça em homens com mais de 65 anos de idade, as chances de desenvolver a doença aumentam em até dez vezes se já houve algum caso de câncer de próstata na família, como pai ou irmão. Outros fatores, como o estilo de vida, alimentação inadequada à base de gordura animal e pobre em frutas, legumes, verduras e grãos também podem interferir no surgimento da doença.

Por falar em alimentação, a nutricionista Andreia Badiali, especialista em Nutrição Clínica Funcional, da Diabetes Brasília dá dicas de alimentos que podem contribuir para a prevenção do câncer de próstata.



Tomate
Talvez o mais famoso amigo da próstata, o tomate é rico em licopeno, substância de alto poder antioxidante. Essa proteção pode diminuir em até 33% as chances de desenvolvimento de tumores na próstata, segundo estudo feito pela Universidade de Harvard. Mas atenção: o organismo só consegue absorver o licopeno de alimentos cozidos - o estudo americano mostrou que homens com mais de 50 anos, habituados a consumir molho de tomate ou catchup mais de 10 vezes por semana, podem diminuir em até 50% as chances da doença.


Alho e cebola
O consumo de alho e cebola pode diminuir em até 30% as chances de câncer de próstata, de acordo com estudo publicado pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI). Compostos sulfurosos, nutrientes antioxidantes que impedem a ação dos radicais livres, assinam a boa notícia.


Castanha-do-pará
A castanha-do-pará é rica em selênio, mineral com ação antioxidante e que ajuda na renovação das células. Duas castanhas por dia, por exemplo, já suprem as quantidades diárias recomentadas de selênio. Além disso, contêm vitamina, é um nutriente que melhora o funcionamento do sistema imunológico.

Vegetais verde-escuros
Vegetais como brócolis couve flor e espinafre diminuem os casos de câncer de próstata. Isso acontece porque esses alimentos são ricos em ácido fólico, nutriente que combate o efeito dos radicais livres nas células. O estudo, publicado na revista especializada Cancer Prevention Research, dos Estados Unidos, recomenda o consumo de pelo menos um vegetal verde por dia para garantir o efeito preventivo.


Chá-verde
Beber cinco xícaras de chá verde diariamente pode ajudar a diminuir em 50% o risco de desenvolvimento do câncer de próstata, segundo estudo do Centro Nacional Epidemiológico de Prevenção contra o Câncer, no Japão. O estudo avaliou cerca de 50 mil pessoas, com idades entre 40 e 69 anos para descobrir que a catequina, substância encontrada em abundância na bebida, além de inibir o crescimento das células cancerígenas, também pode reduzir a quantidade de testosterona presente no corpo, hormônio relacionado ao desenvolvimento do tumor.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Diabetes: Saiba como reduzir a exposição aos fatores de risco

Algumas atitudes simples ajudam a reduzir os riscos do Diabetes‬. Saiba quais são eles e compartilhe!
- Controle os níveis de colesterol e de pressão arterial
- Aumente a ingestão de fibras
- Pratique atividades físicas regularmente
- Cesse o tabagismo
- Diminua o consumo de bebidas alcoólicas
- Diminua a ingestão de gorduras, principalmente as saturadas
Fonte: Ministério da Saúde

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Conheça as opções terapêuticas para quem tem Diabetes

Os medicamentos para tratar diabetes são vários, dos anos 2000 até o momento surgiram novas drogas que podem ser usadas em conjunto com a insulina ou não. A escolha da medicação é feita pelo médico endocrinologista ou clínico especialista em diabetes de acordo com as características da pessoa com diabetes: a idade, o peso, o tempo de doença entre outras, além dos custos das medicações. O mais importante no tratamento, porém, é a boa aderência: usar corretamente a medicação prescrita, praticar os exercícios físicos, as escolhas alimentares saudáveis, realizar a automonitorização da glicemia e comparecer às consultas periódicas.

Lembre-se, você é o principal interessado no seu bem estar!! Seja o protagonista do seu tratamento!

Fonte: Dra. Eliziane Leite, endocrinologista e Responsável Técnico da Clínica Diabetes Brasília


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Saiba como conviver bem com o Diabetes

No tratamento do Diabetes Tipo 2, após iniciado o processo de educação alimentar aliada à prática de exercícios físicos adequados, o médico vai ajustar os medicamentos. Para oferecer as melhores escolhas do conjunto de medicamentos, a pessoa com diabetes deve fazer a automonitorização da glicose, que é feita pelas medidas da glicose na ponta do dedo em casa pelo próprio paciente oufamiliar, e exames de laboratório como a hemoglobina glicada. Existem metas para o bom controle do diabetes que são as variações da glicose no sangue durante o dia e da hemoglobina glicada que são definidas pelo médico assistente.

Lembre-se, você é o principal interessado no seu bem estar!! Seja o protagonista do seu tratamento.

Fonte: Dra. Eliziane Leite, endocrinologista e Responsável Técnico da Clínica Diabetes Brasília

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Diabetes Tipo 2: Opções para o tratamento

O diabetes tipo 2 na fase inicial quase não causa sintomas, não incomoda. Por essa razão muita gente deixa de usar os remédios, fazer os exercícios e não valoriza as recomendações dos bons hábitos na alimentação. Entretanto lenta e silenciosamente os problemas vão se instalando: dores e dormências nos pés, falhas na ereção, cansaço físico, alterações na retina que podem levar a perda de visão, perda de proteína pelos rins, avanços das placas de colesterol nas artérias que podem causar derrames e risco de morte por infarto do miocárdio. Problemas cardiovasculares são a causa de óbito de mais de 80% dos pacientes com diabetes. Diabetes tem tratamento, consulte o endocrinologista logo que descobrir a doença.

Fonte: Dra. Eliziane Leite, endocrinologista e Responsável Técnico da Clínica Diabetes Brasília



Informação: a chave para a qualidade de vida para quem tem Diabetes

Informação de qualidade é fundamental para que a pessoa tenha conscientização sobre o que é o diabetes. Hoje, a Diabetes Brasília orienta onde você pode acompanhar:
1. Faça leituras e amplie seus conhecimentos em sites oficiais como o da Sociedade Brasileira de Diabetes (www.diabetes.org.br) e Fiocruz (www.portal.fiocruz.br/pt-br/diabetes). Os sites internacionais da American Diabetes Association (www.diabetes.org) e International Diabetes Federation (www.idf.org);
2. Participe das reuniões de educação promovidas pela equipe ou clínica que você escolheu para se tratar. Informe-se com seu médico; 
3. Participe dos encontros científicos promovidos por associações de diabetes, de órgãos públicos, dos setores de saúde das empresas privadas ou das operadoras de planos de saúde; 
4. Na dúvida quanto à fonte de informações, questione aos profissionais de saúde que o acompanham da qualidade da informação
Lembre-se, você é o principal interessado no seu bem estar!!
Fonte: Dra. Eliziane Leite, endocrinologista e Responsável Técnico da Clínica Diabetes Brasília

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Convivendo com o Diabetes: Dicas para o seu bem estar

O Diabetes é uma doença crônica e vai acompanhar a pessoa por toda vida e exige conhecimento. Por isso, a Dra. Eliziane Leite, endocrinologista e Responsável Técnico da Clínica Diabetes Brasília, dá algumas dicas de como aproveitar o momento da consulta:
1. Faça uma lista com suas dúvidas para perguntar ao seu médico, nutricionista, enfermeiro ou outro membro da equipe;
2. Retorne a consulta mensalmente até que você esteja seguro e com bom controle da glicose. Após a fase inicial do diagnóstico procure ter regularidade e consulte-se a cada três ou quatro meses;
3. Sempre que comparecer a consulta leve a receita anterior ou os medicamentos que está usando para conferir doses e dúvidas
4. Importante! Levar seu glicosímetro (medidor de glicose no sangue) ou as anotações das glicemias do período que antecedeu a consulta para análise;
5. Escute atentamente e tome nota das orientações e conselhos para a boa convivência com o diabetes;
Lembre-se, você é o principal interessado no seu bem estar!! Seja o protagonista do seu tratamento!

Tratamento do Diabetes Tipo 2

Um dos grandes desafios é vencer a obesidade que está presente em muitas pessoas com Diabetes Tipo 2. A educação para mudanças dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo serão sempre enfatizados. Inicialmente é recomendado o uso de mais de um tipo de comprimidos que devem ser tomados diariamente mais de uma vez ao dia e algumas pessoas associados a medicações injetáveis que não são insulinas.
Quando a insulina é necessária?
1. Após 10 ou 20 anos do diagnóstico em geral a produção de insulina acaba e é necessária a reposição de insulina, mas para algumas pessoas pode acontecer mais cedo;
2. A insulina pode ser recomendada já no diagnóstico, quando as glicemias estão muito elevadas e a pessoa com muitos sintomas;
3. De forma temporária quando se está em uso de outros medicamentos que aumentam o açúcar no sangue como o uso de corticoides ou quimioterápicos, na gravidez e nas cirurgias.
A introdução de insulina é necessária quando apesar do uso de mais de um tipo de medicação oral e injetável não se mantém as glicemias de jejum abaixo de 130 mg/dL, duas horas após refeição abaixo de 160 mg/dL e hemoglobina glicada abaixo de 7%.
Lembre-se: Você é o principal interessado no seu bem estar! Seja o protagonista do seu tratamento!

Fonte: Dra. Eliziane Leite, endocrinologista e Responsável Técnico da Clínica Diabetes Brasília

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Tratamento do Diabetes

Independente do tipo do diabetes o tratamento envolve a participação de vários profissionais para a recuperação do bem estar e da qualidade de vida na convivência com doença de longa duração. Fique ligado nos principais eixos do tratamento: 
1- Educação para alimentação saudável
2- Prática de exercícios físicos
3- Monitorização das glicemias
4- Uso adequado dos medicamentos e insulinas 
5- Treinamento das habilidades para o bom controle da glicose no sangue
6- Prevenção das complicações relacionadas à doença. 

A equipe de tratamento do diabetes é formada por médico, odontólogo, nutricionista, enfermeiro, psicólogo, educador físico, fisioterapeuta e farmacêutico.

Fonte: Dra. Eliziane Leite, endocrinologista e Responsável Técnico da Clínica Diabetes Brasília

domingo, 15 de novembro de 2015

O Dia Mundial do Diabetes

O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em resposta ao aumento do interesse em torno do diabetes no mundo. Celebrado em 14 de novembro, é visto como a maior iniciativa mundial em torno do diabetes. A data foi escolhida devido ao nascimento do cientista canadense Frederick Bantin que, em parceria com Charles Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois anos mais tarde, Banting recebia o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes.

O símbolo do Dia Mundial do Diabetes é um circulo azul que simboliza a união. A IDF buscou um formato simples para facilitar a reprodução e o uso para as pessoas que quisessem dar apoio à campanha. Esta data também é marcada com a iluminação em todo o mundo de monumentos e construções de destaque na mesma cor. O azul representa o céu e é a mesma cor da bandeira das Nações Unidas, que simboliza também a união entre os países. Neste dia, é estimulado o uso de roupas na cor azul, cor símbolo da campanha.


Segundo dados, da Sociedade Brasileira de Diabetes, estima-se que no Brasil há 12 milhões de pacientes diagnosticados com a doença. 

Fonte: ADJ Diabetes Brasil

Tipos de Diabetes

O Diabetes tipo 1 decorre da ausência completa da produção da insulina, é mais comum em crianças e jovens, mas também pode acontecer em outras fases da vida. No Diabetes tipo 2, que é a forma mais comum, existe insulina mas com grande resistência na sua ação decorrente do grande acúmulo de gordura na região do tronco; é hereditário, está associado a obesidade e aparece principalmente em pessoas com mais de 40 anos. O Diabetes Gestacional aparece durante a gravidez, especialmente em mulheres com história familiar de diabetes e com obesidade, algumas mulheres podem continuar com diabetes após o parto. 

Fonte: Dra. Eliziane Leite, endocrinologista e Responsável Técnico da Clínica Diabetes Brasília

O que é Diabetes Mellitus?

Diabetes acontece quando a produção de insulina pelo pâncreas falha ou quando a insulina produzida tem dificuldade em agir sobre as células, a chamada resistência à ação da insulina. A falta da insulina ou dificuldade na sua ação impede que a glicose (açúcar) entre nas células para gerar energia e assim a glicose fica circulando pela corrente sanguínea em quantidades cada vez maiores. Altas taxas de açúcar no sangue são agressivas para os olhos, os rins, os nervos e está associado ao risco de doenças dos vasos e coração. 
Fonte: Dra. Eliziane Leite, endocrinologista e Responsável Técnico da Clínica Diabetes Brasília

Novembro Azul: Mês de conscientização do Diabetes

De acordo com dados da Federação Internacional de Diabetes, em todo o mundo mais de 400 milhões de pessoas têm a doença e um alto percentual vive em países em desenvolvimento. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já são cerca de 14 milhões de pessoas com diabetes. Diante desse cenário, a Dra. Eliziane Leite, endocrinologista e Responsável Técnico da Clínica Diabetes Brasília preparou algumas dicas e informações úteis para quem convive com a doença. Acompanhe as atualizações e seja o protagonista do seu tratamento.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Câncer de Tireoide: saiba como identificar



Recentemente, o ministro da Justiça, José Eduardo foi diagnosticado com câncer de tireoide e o assunto ficou conhecido pela população brasileira. O câncer de tireoide é considerado raro na maioria das populações mundiais, representando entre 2% e 5% do total de câncer em mulheres e menos de 2% nos homens. A última estimativa mundial apontou a ocorrência de cerca de 300 mil casos novos dessa neoplasia, sendo 68 mil no sexo masculino e 230 mil no sexo feminino. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer, a estimativa no Brasil é de 1.150 casos novos de câncer em homens e 8.050 nas mulheres.
O câncer de tireoide é um câncer que começa na glândula tireoide. A maior parte dos tumores são benignos, mas outros são malignos, o que significa que podem se propagar para os tecidos adjacentes e outras partes do corpo. Os dois tipos mais comuns de câncer de tireoide são o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular. O carcinoma de células de Hürthle é um subtipo de carcinoma folicular. Todos estes tipos de tumores são diferenciados.
Outros tipos de câncer de tireoide, como o carcinoma medular da tireoide, carcinoma anaplásico e linfoma da tireoide, ocorrem com menos frequência. Os carcinomas diferenciados de tireoide se desenvolvem a partir das células foliculares da tireoide. Nestes tipos de câncer, as células se parecem muito com o tecido tireoidiano normal quando vistas sob um microscópio.

Sintomas
A presença de um nódulo na tireóide, região anterior baixa do pescoço, normalmente não é indicação da presença de um câncer. Entretanto, a ocorrência de nódulo tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou história familiar de câncer da tireóide, é mais suspeito. Da mesma forma, a presença de nódulo tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos aumentados no pescoço) e/ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um tumor maligno na tireóide.

Diagnóstico
Para o diagnóstico do câncer de tireoide os médicos utilizam uma série de exames que ajudam também a verificar se a doença já está disseminada. Alguns exames permitem determinar quais tipos de tratamentos serão mais eficazes. Para a maioria dos tipos de câncer, a biópsia é a única maneira de fazer um diagnóstico definitivo de câncer.
Será perguntado durante a consulta seu histórico clínico completo, incluindo informações sobre os sintomas apresentados, possíveis fatores de risco, histórico familiar, e outras condições clínicas.
O exame físico dará ao médico informações sobre possíveis sinais de câncer de tireoide e outros problemas de saúde. Durante o exame, o médico prestará especial atenção ao tamanho e consistência da tireoide e dos gânglios linfáticos do pescoço.

Tratamentos
Após o diagnóstico, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Dependendo do estágio da doença e de outros fatores, as principais opções de tratamento para pessoas com câncer de tireoide podem incluir cirurgia, iodoterapia, hormonioterapia, radioterapia, quimioterapia e terapia alvo. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.
Em função das opções de tratamento definidas para cada paciente, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como cirurgião, endocrinologista, oncologista e radioterapeuta. Mas, muitos outros poderão estar envolvidos durante o tratamento, como, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos.

Fontes: Com informações do American Cancer Society, Instituto Nacional do Câncer e Instituto Oncoguia