sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

HIPOGLICEMIA 





      As hipoglicemias significam baixo nível de glicose no sangue (glicemia abaixo de 60 mg/dl). Em pessoas com diagnóstico de diabetes, geralmente são ocasionadas por falta de refeições nos horários corretos, por exercícios físicos excessivos, ou por doses elevadas de insulina e/ou medicamentos (hipoglicemiantes orais).
      As melhores alternativas para evitar o surgimento de hipoglicemias são: respeitar os horários corretos das refeições, programar os exercícios físicos (horário e alimentação adequados), seguir as doses corretas de insulina e/ou comprimidos recomendados pelo médico.
Quais são os sintomas?
      Os sintomas clássicos de hipoglicemia são suor em excesso, sonolência, fraqueza, coração acelerado (palpitações), tremores, visão dupla ou turva, fome súbita, confusão mental. O valor da glicemia a partir do qual esses sintomas aparecem costuma ser diferente de paciente para paciente, dependendo inclusive da freqüência dos episódios hipoglicêmicos.
      Se os níveis de glicemia alcançarem valores muito baixos, acontece o coma hipoglicêmico. Nesta situação, os valores de glicose no sangue estão tão baixos que são insuficientes para o cérebro continuar funcionando adequadamente. Em geral, a pessoa fica semi-consciente (comporta-se como um embriagado) ou inconsciente.
Como tratar?
      Paciente acordado, consciente: Oferecer um alimento assim que desconfiar que está hipoglicêmico (preferencialmente confirmado pela medição da glicemia na ponta do dedo). Deve-se ingerir 15 g de carboidratos, como por exemplo:
* 1 colher de sopa rasa de açúcar com água
* 150 ml de refrigerante regular (não dietético) - 1 copo pequeno
* 150 ml de suco com açúcar - 1 copo pequeno
* 3 balas
      Aguarde 15 minutos e verifique a glicemia novamente. Caso permaneça menor que 79 mg/dl, repetir o esquema.
      Paciente semi-consciente ou inconsciente: Nestes casos, o paciente não consegue mais ingerir alimentos. Não se deve insistir que o paciente se alimente, sob o risco de que aspire o alimento para o pulmão. A melhor opção é injetar glucagon – hormônio que faz o contrário do que a insulina faz, ou seja, aumenta a glicose no sangue. Sugere-se que a pessoa com diabetes (principalmente aquela que usa insulina) tenha sempre consigo uma ampola de glucagon para essas situações. A injeção é subcutânea, como a da insulina.
      Outra opção é colocar um pouco de açúcar na mucosa das bochechas, na tentativa de que absorva alguma glicose e a pessoa acorde. Novamente lembramos a possibilidade do paciente aspirar.
      Chamar o serviço de emergência SAMU, ou levar o paciente para o Hospital. A administração intravenosa da glicose só deve ser realizada em ambiente hospitalar.
ATENÇÃO: Caso não corrigida rapidamente, a glicemia pode ficar cada vez mais baixa. Hipoglicemias severas podem levar a danos neurológicos.
Dicas para evitar hipoglicemia
* O consumo de um lanche antes de dormir (ceia) pode auxiliar na prevenção de hipoglicemia noturna. Os alimentos mais recomendados para este lanche devem conter carboidratos e proteínas (leite ou pão com queijo e presunto, por exemplo);
* A monitorização nesse horário é extremamente importante. A glicemia deve ser ajustada sempre para que fique em torno de 100 m/dl;
* Ficar atento à alimentação se fizer exercício físico (especialmente se não programado). É necessário medir sua glicemia para ver se é necessário o consumo de carboidratos extras. Longas caminhadas no shopping ou passeios em parques também devem ser consideradas como exercício;
* Evitar o uso do álcool, principalmente em jejum.
Fonte: Site SBD

Enfª Gleyce do Prado
Coren Df 2620757

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Uma deliciosa receita de natal para quem é diabético!

Rabanada light


A hora da ceia está chegando e não há motivos para quem é diabético ficar triste, pois existem deliciosas opções de receitas natalinas para este tipo de pacientes também. 

Ingredientes

1 gema
3 claras
1/2 xícara (chá) de leite desnatado
4 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó próprio para forno e fogão
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 colher (sopa) de óleo
8 fatias grossas de pão para rabanada (150 g)

Para polvilhar

1 colher (café) de canela em pó
1 colher (sopa) de adoçante em pó próprio para forno e fogão
2 colheres (sopa) de leite em pó desnatado

Modo de preparo: Bata a gema e as claras, ligeiramente, com um batedor de arame, e misture com o leite, o adoçante e a baunilha. Mergulhe as fatias de pão nessa mistura, embebendo-as completamente. Coloque metade do óleo em uma frigideira e grelhe 4 fatias de pão de cada vez, deixando dourar dos dois lados. Retire e polvilhe a canela misturada com o adoçante e o leite em pó. 

Dica: Você encontra o pão para rabanada em padarias, mas pode substituir por 3 pães franceses adormecidos.

Informações nutricionais por porção:
Calorias
94 kcal
Proteínas
4,7g
Gorduras totais
2,3g
Carboidratos
13,2g
Fibras
0,04g
Sódio
153mg
Gorduras saturadas
0,5g
Colesterol
35mg

Fonte: Site Sociedade Brasileira de Diabetes

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Fissuradas por guloseimas

Estresse estimula desejo por doces em mulheres, mostra pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto


      A vontade de comer doces que algumas mulheres sentem pode ter uma explicação: o estresse. Uma pesquisa mostrou que mulheres estressadas têm sete vezes mais chances de desenvolver a Dependência de Substâncias Doces (DSD), também conhecida como fissura por alimentos doces. 
      As principais características das mulheres com estresse foram: baixa escolaridade, baixa renda socioeconômica, presença de problemas conjugais e insatisfação com o ambiente de trabalho.
Foram selecionadas 57 mulheres saudáveis de 20 a 45 anos com o Índice de Massa Corporal (IMC) na faixa de sobrepeso. O estresse foi diagnosticado por meio do Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp e as mulheres foram divididas em dois grupos: com estresse e sem estresse.
      A amostra do estudo foi composta por 31 mulheres com estresse e 26 mulheres sem estresse. A maioria das mulheres com DSD afirmou come doces para se sentir melhor (ou para mudar o estado de humor); já constataram que precisam de quantidades de doces cada vez maiores; sentem algum sintoma na ausência de doces; sempre consomem doces mais do que pretendiam; ficam horas pensando em como adquirir doces; já reduziram atividades diárias ou de lazer para ficar ingerindo doces; e continuam consumindo esses produtos mesmo sabendo das possíveis consequências à saúde.
      Em relação à análise da ingestão média de açúcares, não houve diferença estatística entre as mulheres com e sem estresse. No entanto, as mulheres com estresse afirmaram que sentem mais vontade de comer doces. 

Fonte: Jornal da Usp, maio de 2013.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aspectos esquecidos da diabetes





      Aspectos relacionados à vida social e ao ambiente são fatores que influenciam a qualidade de vida de pessoas com diabetes. É o que aponta um estudo elaborado pelo Departamento de medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.
     A pesquisa fez um levantamento da qualidade de vida dos pacientes diabéticos em quatro domínios: físico, psicológico, meio ambiente e relações sociais. Foram estudados dois grupos de pessoas com diabetes: um com controle glicêmico satisfatório e outro com controle glicêmico insatisfatório, avaliados por meio do resultado do exame de hemoglobina glicada.
    Dois questionários foram utilizados para o levantamento de dados. Um referente a características sociodemográficas e clínicas; e o outro para mensurar a qualidade de vida (abordando quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente).
    Quando comparados os resultados observou-se que os dois grupos pesquisados têm uma baixa satisfação da qualidade de vida no domínio psicológico, seguido pelo domínio físico, o domínio das relações sociais e por último o meio ambiente.
      A pesquisa foi motivada pelos altos índices de novos casos de diabetes a cada ano, e mesmo que o diagnóstico, programas educativos de prevenção e tratamento sejam conhecidos, o estudo social da doença era pouco explorado.
    O estudo cria um grande apoio para os profissionais que trabalham com portadores de diabetes. É necessário olhar para a pessoa como um todo, observar seus medos, suas angústias, conversar com seus familiares, proporcionar-lhes atividades que tragam prazer, auto-estima e segurança, em vez de ficarem todos fechados em uma sala só ouvindo sobre diabetes e doenças associadas. É importante que uma equipe multiprofissional, composta por médicos, nutricionistas, enfermeiros, educadores físicos e psicólogos estejam presente para que as atividades educativas tenham sucesso e sejam dinâmicas, alegres e que as pessoas participem ativamente.

Fonte: Jornal da USP (março de 2013)

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Distrito Federal tem 165 mil diabéticos


        Em seis anos, a incidência de diabetes no Distrito Federal aumentou 22%. No ano passado, 6,6% dos moradores da capital (165 mil pessoas) se declararam portadores da doença, enquanto em 2006, o índice era de 5,4%. Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgados pelo Ministério da Saúde.
        O aumento segue a tendência nacional, já que houve aumento de 40% na quantidade de diabéticos no país.
        A endocrinologista da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Luciana Bahia observa que os números são um alerta, por se relacionar também ao problema de peso. "O aumento do diabetes significa também o aumento da obesidade e das doenças relacionadas, como infarto e hipertensão, entre outras". A Drª alerta também que os três principais fatores para adquirir a doença do tipo 2 são sedentarismo, genética e sobrepeso.
       A pesquisa apontou que no Brasil, 75% dos diabéticos tem sobrepeso. Em 2011, 49,2% dos brasilienses estavam com sobrepeso e 15% eram obesos.
        Na capital, a maior incidência de portadores da doença são mulheres . A coordenadora regional de diabetes do DF, Drª Patrícia Carvalho, afirma que a maior incidência em mulheres relaciona-se ao aspecto de elas irem mais ao médico, levando a um aumento de diagnóstico.
        Drª Patrícia ressalta, no entanto, que a principal causa da doença está relacionada ao estilo de vida. Por isso, é preciso trabalhar na prevenção.
        A Vigitel mostra que há uma relação entre o nível educacional e incidência da enfermidade no país. Do total de diabéticos, enquanto 12,1% do total têm até 8 anos de escolaridade, apenas 3,8% possuem mais de 12 anos de estudo.

Fonte: Correio Brasiliense

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Por um futuro sem diabetes






        A diabetes quando diagnosticada, são necessárias mudanças em alguns aspectos da vida, que no primeiro momento, causam resistência e até revolta por parte do paciente, como maior cuidado com a alimentação e o uso de medicamentos ou aplicações de insulina, além de visitas regulares ao médico.
        No DF temos mais de 117 mil pessoas na faixa etária entre 20 e 79 anos portadores da doença, dos tipos 1 e 2. É  a maior taxa desde 2007. No mundo são 371 milhões de pessoas com diabetes. A metade delas desconhece o diagnóstico. Um perigo!
        Os melhores recursos, com formas mais práticas e simples de aplicação de insulina, agulhas melhores, medicamentos mais modernos, insulinas mais seguras, são importantes, mas é imprescindível que a pessoa com diabetes e seus familiares tenham contato constante com uma equipe de médicos, nutricionistas e enfermeiros especializados em diabetes. Somente com o esforço dessas equipes multiprofissionais é possível colher os frutos do trabalho bem feito. Essa é a nossa missão diária e a nossa certeza de sucesso.

Drª Eliziane Brandão Leite,
vice presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 13 de novembro de 2013



Um dois maiores cartões postais do Brasil irá realizar uma ação no Dia Mundial do Diabetes. O Pão de Açúcar mudará de nome para "Pão sem Açúcar". Quem visitar o monumento terá a oportunidade de realizar testes de glicemia, para medir o nível de açúcar no sangue. O exame será feito por uma equipe especializada da Roche Brasil. Hotéis, táxis e agências de turismo terão sua comunicação alterada para que o turista seja direcionado para o "Pão sem Açúcar".

O diabetes, doença que hoje atinge mais de 371 milhões de pessoas em todo o mundo, será protagonista de um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro.
Para o coordenador da Campanha da SBD, Dr. Márcio Krakauer, “a ação vai chamar a atenção da população brasileira e mundial para esta doença, que não pára de crescer e matar pessoas no mundo todo. Pretendemos com isso, alertar a população para realizar exames e diagnosticar a doença precocemente e, aqueles que já são portadores, que façam um melhor controle da sua doença para com isso reduzir o risco das complicações crônicas do diabetes”.
A campanha contempla rádios, anúncios e ações de marketing guerrilha, criada pela agência Lew’Lara\TBWA, com o apoio da SBD, da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e da Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro. A ação será marcada por uma inauguração que contará com o apoio de celebridades que sofrem deste problema de saúde. "Esta é uma ação inédita de apoio à causa. Torço para que chegue aos olhos e ouvidos do mundo todo", ressalta Manir Fadel, CCO da Lew\Lara TBWA.
Para promover a conscientização e o diagnóstico precoce da doença, diversas ações serão realizadas ao longo do dia no Morro da Urca. Em um quiosque, montado especialmente para o dia, promotores distribuirão souvenirs temáticos com a nova assinatura do ponto turístico, entre eles canecas, camisetas e cartões postais, além de panfletos com informações sobre a doença.
Na oportunidade, os visitantes também poderão fazer um teste de glicemia, para medir o nível de açúcar no sangue. O exame será feito por uma equipe especializada da Roche Brasil. Além disso, hotéis, táxis e agências de turismo terão sua comunicação alterada para que o turista seja levado para o "Pão sem Açúcar".

14 de novembro Dia Mundial do Diabetes



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Orientações básicas para aplicação de insulina



 
        O diabetes é uma doença em que ocorre aumento da glicemia (açúcar no sangue). Isso acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.

        Para aplicação da insulina:  
  1. Deve ser diretamente no tecido subcutâneo (camada de células de gordura), logo abaixo da pele. A espessura da pele gira em torno de 1,9 a 2,4 milímetros (mm) nos locais de aplicação da insulina. Como a ideia é ultrapassá-la, sem, contudo, atingir os músculos, as agulhas utilizadas podem ter 4, 5, 6 ou, no máximo, 8 mm.
  2. O ângulo  varia em função da quantidade de gordura da área de aplicação. Por exemplo, no caso de uma pessoa magra e com pouca gordura na região de aplicação, corre-se maior risco de atingir os músculos quando se utiliza agulha mais longa e ângulo de aplicação de 90° em relação à superfície da pele. Nesses casos, pode-se optar por uma agulha mais curta, fazer uma prega cutânea (de pele) e aplicar em ângulo de 45°.
  3. A prega de pele é utilizada para evitar que a agulha atinja os músculos que se situam logo abaixo do tecido adiposo (camada de células de gordura). Isso porque no músculo a insulina pode ser absorvida mais rapidamente, provocando hipoglicemia (redução acentuada do açúcar no sangue). É preferível, quando disponível, usar as agulhas mais curtas e mais finas.
         Etapas para aplicação da insulina:
  1.  Passar álcool a 70% no local de aplicação, com movimento em sentido único;
  2.  Fazer a prega subcutânea no local de aplicação (utilizando o polegar e o dedo indicador);
  3. Introduzir a agulha;
  4. Empurrar o êmbolo (ou botão, em caso das canetas) para introduzir a insulina;
  5. Esperar 5 segundos nos casos das seringas e 10 segundos nos casos das canetas, antes de retirar a agulha da pele, pois se retirada imediatamente após a aplicação ocorre perda de gotas de medicação;
  6. Retirar a agulha da pele;
  7. Soltar a prega subcutânea 
       Rodízio entre os locais de aplicação: 
  1. Importante , pois essa conduta diminui o risco de complicações na região da aplicação, tal como a hipertrofia (pontos endurecidos abaixo da pele) ou atrofia (depressões no relevo da pele ocasionado por perda de gordura).
  2. Aguardar pelo menos 14 dias para voltar a aplicar no mesmo ponto. A distância entre dois pontos de aplicação deve ser de mais ou menos três centímetros (dois dedos).
       Conservar a insulina:
  1. Na geladeira o frasco que não estiver em uso, de preferência nas gavetas baixas.
  2. Deve ser retirado somente o frasco que estiver sendo utilizado que tem duração de 30 dias fora da geladeira. Devendo ser mantidos em temperatura ambiente, mas longe do sol ou qualquer fonte de calor.
        É bom dizer também que qualquer dúvida na hora da aplicação da insulina entre em contato com um profissional da saúde de sua confiança.

Fonte: site minhavida   e   BD

Enfª Gleyce do Prado
Coren Df 262.757

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O que é insulina?


        Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, que permite a entrada de glicose nas células para serem transformadas em energia. Pessoas com diabetes podem precisar de aplicações de insulina por diferentes motivos: não produzirem insulina suficiente ou não conseguirem usa-lá adequadamente no organismo.
         As injeções de insulina começaram a ser utilizadas para o tratamento do diabetes em 1920.
        Atualmente existem diferentes tipos de insulinas, para atender as necessidades de cada paciente. Na prática a aplicação de insulina tornou-se praticamente indolor graças as inovações das agulhas e canetas.
        Quase toda insulina comercializada atualmente é conhecida como insulina humana; desenvolvida por cientistas em laboratório á partir da tecnologia de DNA recombinante e se assemelha muito com a insulina produzida pelo prâncreas humano.
        A insulina usada no tratamento do diabetes não pode ser tomada em pílulas ou cápsulas, pois as substâncias do estômago interferem em sua eficácia. Com o avanço das pesquisas na área essa realidade talvez seja viável no futuro, mas no momento a única maneira de consumir insulina é através de injeções.
        A forma mais moderna de se aplicar insulina atualmente é pela Bomba de Insulina, que é um aparelho que possui uma cânula flexível que fica acoplado abaixo da pele do paciente (região subcutânea) e vai liberando de forma gradativa microdoses de insulina ao longo do dia e também durante as refeições (se assemelhando ao funcionamento do pâncreas de uma pessoa sem diabetes), auxiliando a melhorar os níveis glicêmicos e evitando futuras complicações da doença. Saiba mais em: http://bombadeinsulina.com.br/

Fonte: site BD

Enfª Gleyce do Prado
Coren Df 262.757


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Atividade física e o diabetes: melhor qualidade de vida



       A atividade física regular é essencial e de grande benefício para o controle do diabetes e de condições associadas como hipertensão arterial, a obesidade e a hipercolesterolemia (aumento do mau colesterol e dos triglicerídeos no organismo). Além de melhorar essas condições a atividade física melhora o condicionamento físico, as dores musculares, articulares, dá sensação de bem estar, melhora o humor e a autoestima.
       Caminhar, subir escadas, andar de bicicleta, trabalhar no jardim ou dançar são exemplos de atividade física. No entanto para se ter benefícios para a saúde a atividade física deve ser de pelo menos 150 minutos semanais.
        Desde 1922 vários autores verificaram a interação da insulina com a atividade física e os benefícios no tratamento do diabetes. A partir de então a tríade dieta, medicamento e exercícios, fundamentados num processo educacional, formam o princípio do tratamento desta doença.
         A maioria dos efeitos diretos da atividade física ocorre porque o exercício ajuda a normalizar a glicose sanguínea, diminuindo a resistência a insulina e melhorando a sensibilidade a ela.
        Estudos mostram que pessoas fisicamente ativas tem menos probabilidade de desenvolver diabetes do que indivíduos fisicamente inativos.
     Em adição a diminuição da glicemia e ao aumento da sensibilidade à insulina, o exercício regular melhora vários dos fatores de risco de doenças cardiovasculares.
        A prática regular de exercícios físicos pode acarretar uma diminuição da dosagem de insulina, e sua importância é fundamental nas terapias onde se objetiva uma menor dosagem de insulina a ser administrada pelo paciente insulino- dependente.
        Aproximadamente 60% dos pacientes com diabetes tipo 2 são obesos no momento do diagnóstico. Provavelmente a distribuição central de gordura é fator de risco para desenvolvimento do diabetes tipo 2, uma vez que a adiposidade na área abdominal eleva a probabilidade de que o indivíduo desenvolva resistência a insulina. A atividade física ajuda prevenir o diabetes tipo 2 não somente diminuindo a adiposidade, mas também afetando a resistência à insulina e a tolerância a glicose.
        A atividade física também pode ser benéfica nos casos de estresse. Estresse este que pode influenciar no controle glicêmico, pois o estresse psicossocial exerce um efeito direto nos mecanismos reguladores neuroendócrinos, que por sua vez influenciam no controle metabólico e glicêmico. A prática de exercícios promove benefícios fisiológicos e psicológicos sendo o aspecto de lazer e entretenimento proporcionado pela prática de atividade física e esportiva altamente desejável. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes,
           Site: saudeemmovimento

Enfª Gleyce do Prado
Coren Df 262.757
        

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Diabetes fora de controle




        Os hábitos alimentares inadequados, a falta de atividade física e o tabagismo estão fazendo o exército de diabéticos aumentar em proporções epidêmicas no Brasil. Em três anos o número de brasileiros diagnosticados com a doença cresceu 76% e o número de pessoas que têm a doença no país já supera as previsões feitas há dois anos para 2030, quando se esperava ter 12,7 milhões de diabéticos. Em 2010, o total de doentes era de 7,6 milhões em três anos pulou para 13,4 milhões, sendo 90% deles com a forma adquirida da doença, o chamado diabetes tipo 2, que tem relação direta com o estilo de vida.
        A grande maioria (87%) acredita que evitar muito açúcar é a principal forma de combater o diabetes e 23% dos brasileiros nunca fizeram algum teste na vida para o diagnóstico da doença. 
        Foi divulgado na semana passada pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) um estudo no qual foram entrevistado 1.106 pessoas em Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre. Desse universo 9% se declararam diabéticos, número inferior à média nacional, que é de 12% e 47% responderam não ingerir frutas e vegetais diariamente. 31% declararam ter diabetes tipo 1, 29% diabetes tipo 2 e 34% não souberam informar qual o tipo. 
        Com o cenário atual, o Brasil, passou de quinto para quarto país do mundo em diabéticos atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos. O diabetes está em expansão no mundo todo. E a população doente pode ser ainda maior, já que muitos ainda não têm o diagnóstico, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Balduino Tschiedel.
        Pelo menos 80% dos diabéticos tipo 2 têm sobrepeso ou obesidade, desses apenas 26% estão com a doença controlada. 
        O diabetes hoje mata mais que o trânsito e quatro vezes mais que a Aids. Entre 2000 e 2010, 470 mil pessoas no país perderam a vida em consequência das complicações da doença.
        Queremos chacoalhar as pessoas para o fato de que atividade física regular, a alimentação balanceada e a interrupção do fumo são alguns dos fatores primordiais para prevenção do diabetes tipo 2.  

Fonte: Correio Brasiliense

Enfª Gleyce do Prado
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Como é feito o diagnóstico para diabetes

        A evolução para o diabetes tipo 2 (DM2) ocorre ao longo de um período de tempo variável, passando por estágios intermediários que recebem o nome de glicemia de jejum alterada e tolerância a glicose diminuída. Já no diabetes tipo 1 (DM1), o início geralmente é abrupto e com sintomas que demonstram de maneira sólida a presença da doença.


      

 Em 1997, o critério de diagnóstico foi modificado pela American Diabetes Association (ADA), posteriormente aceito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). 
        As modificações foram realizadas a fim de prevenir as complicações da doença.
        Atualmente são 3 os critérios para o diagnóstico de Diabetes Mellitus (DM):
  1. Sintomas de muita sede, aumento de volume urinário e perda de peso com glicemia acima de 200 mg/dl. 
  2. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl. Em caso de pequenas elevações de glicemia deve-se confirmar o diagnóstico pela repetição do teste em outro dia.
  3. Glicemia acima de 200 mg/dl após 2 horas de ingesta de 75g de glicose. 

Valores de glicose plasmática em (mg/dl) para diagnóstico de Diabetes Mellitus e seus estágios pré clínicos
Categoria
Jejum
2 horas após ingesta 75g de glicose
Casual
Glicemia normal
Menor que 100
Menor que 140
-
Tolerância a glicose diminuída
Maior que 100 e menor que 126
Igual ou superior a 140 e menor que 200
-
Diabetes Melitus
Igual ou superior a 126
Igual ou superior a 200
Igual ou superior a 200 com sintomas clássicos

Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 

Enfª Gleyce do Prado
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Uma receita deliciosa especialmente pra você!

        A alimentação tem um papel importante na vida do paciente diabético. E ao contrário do que muitos pensam, é possível comer de tudo, desde que haja moderação e bom senso, sempre levando em consideração fatores como peso, altura, estado nutricional, atividades e hábitos em geral.

          Aqui vai uma receita saudável pra você:

Torta de brócolis

  • Rendimento: 12 porções
  • CALORIAS: 103 Kcal
    PROTEÍNAS: 5g
    CARBOIDRATOS: 15g
    GORDURAS:3g

Ingredientes

    1 tablete de fermento biológico fresco
    ½ xic. chá de água morna
    1 col. chá de açúcar
    1 col. chá de sal
    1 clara
    50g margarina light
    200g farinha de trigo integral
    farinha de trigo integral para polvilhar a superfície

    RECHEIO

    1 col. sopa de óleo vegetal
    1 dente de alho picado
    1 cebola picada
    1 maço de brócolis (só os buquês)
    1 tomate médio sem sementes picado
    ½ xic. chá de queijo cottage
    sal 

Modo de Preparo

Em um recipiente fundo, misture o fermento, a água, o açúcar e o sal. Deixe crescer por 10 minutos.
Acrescente a clara, a margarina, a farinha e amasse até soltar das mãos. Se necessário, acrescente mais farinha.
Coloque a massa em uma superfície polvilhada com farinha de trigo integral e amasse até ficar lisa e desgrudar das mãos. Deixe crescer até dobrar de volume.

RECHEIO

Em uma panela aqueça o óleo, doure o alho, a cebola, junte os buquês de brócolis e refogue em fogo brando por 5 minutos. Adicione o tomate, o queijo cottage e tempere com sal a gosto. Reserve até esfriar.
Abra a massa sobre uma superfície polvilhada com farinha de trigo integral. Forre com a massa o fundo e as laterais de uma forma de 30cm de diâmetro, fure o fundo com um garfo, coloque o recheio já frio e leve ao forno preaquecido por aproximadamente 20 minutos.

Fonte: site- starbem

Enf Gleyce do Prado
Coren Df 262 757
     
     

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Modalidades de Assistência Médica

 

     

      "Neste nosso país coexistem modelos completamente diferentes de assistência médica, e até conflitantes, sendo tal circunstância provavelmente um dos motivos de confronto entre o Ministério da Saúde e determinados sanitaristas do Sistema Único de Saúde (SUS).
      Nossos governos estão gerando três medicinas: a do SUS, para os muito pobres, a dos convênios, para os menos pobres, e a verdadeira que é destinada a poucos.
      Os do SUS imaginam o atendimento universal e rápido. Noventa por cento ou mais dos pacientes que procuram assistência têm problemas situacionais ou muito simples, que qualquer médico é capaz de ouvir e propiciar qualquer apoio. O que esse tipo de atividade não é capaz de fazer é diagnosticar algo mais sério. 
      Quanto aos convênios, o almejado é o profissional que atenda depressa, em 15 minutos, mais ou menos, e nesse período seja capaz de efetuar uma consulta resolutiva sem usar muitos exames.
Se for um médico de melhor nível, não vai aceitar a remuneração convencional e muito menos o atendimento veloz. Também os convênios ainda não perceberam que desmanchando o vínculo médico- paciente, o cliente vai ter dificuldade para voltar a quem o atendeu.
      Para quem atua em medicina baseada em evidências, o elemento fundamental é ouvir e organizar os problemas dispondo de tempo suficiente e a partir daí pedir os elementos subsidiários necessários, de imagem ou de laboratório para possíveis auxílios desejados e então, se necessário encaminhar a um especialista. Uma tarefa que pode ser algo muito simples ou extremamente complexo, pois muitos vêm com pilhas de resultados de provas já efetuadas e impressos da internet.
      Essa terceira maneira de medicina é a nosso ver a que aconselhamos para adoção na vida profissional inteira e consiste em realmente fazer medicina. O resto deveria ter outro nome." Jornal da UsP, Vicente Amato Neto e Jacyr Pasternak. Agosto 2013.

      Na clínica Diabetes Brasília você encontrará uma equipe capacitada com especialistas afim de um atendimento de qualidade e resolutividade por meio da medicina baseada em evidências para pacientes diabéticos ou com qualquer problema endócrino. Contamos com a mais moderna tecnologia com uso de prontuário eletrônico, monitorização glicêmica, sistema de infusão contínua de insulina e adoção de diretrizes internacionais de tratamento.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Metas para o bom controle glicêmico


        Manter o bom controle glicêmico é fundamental para prevenir complicações e ter qualidade de vida. Estudos mostram que pessoas com diabetes tipo 1 que conseguem manter níveis glicêmicos normais conseguem reduzir o risco de complicações - cegueira, insuficiência renal e amputações - em até 76% e já os pacientes com diabetes tipo 2 com um bom controle de sua glicemia diminuem de 25 a 70% as chances de desenvolverem complicações.
        A definição das metas glicêmicas deve ser individualizada e definida entre o médico e o paciente. Isso é necessário pois cada pessoa possui características fisiológicas, patológicas e estilos de vida diferentes.
        Existem orientações de Sociedades Científicas nacionais e internacionais que norteiam a conduta médica para o estabelecimento das metas.
        A Associação Americana de Diabetes (ADA) nos traz alguns valores para adultos, representados na tabela abaixo. Gestantes, crianças, adolescentes, idosos e pacientes com outras doenças podem ter metas diferentes.  



Fonte:  ADA, American Diabetes Association
           site BD

Enf Gleyce do Prado
Coren Df 262 757

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

  Atenção especial aos pés se você é diabético!


        Quando se tem diabetes é necessário um cuidado redobrado com os pés, uma vez que feridas e cortes mal curados podem levar a sérias consequências, como as amputações. 
        O diabetes mal controlado é capaz de danificar nervos e vasos sanguíneos, o que pode reduzir o fluxo sanguíneo para os pés, por isso é necessário a avaliação dessas complicações que inclui testes de sensibilidade, vibratório, térmico, doloroso e verificação dos pulsos. Se você é diabético e nunca fez esses testes em seus pés procure um médico endocrinologista, você pode ter alteração de sensibilidade em seus pés e não saber.
        Aqui vão algumas dicas sobre os cuidados com os seus pés:
  • Lave e seque bem os seus pés (principalmente entre os dedos);
  • Use sabonetes neutros;
  • Use água morna;
  • Use loção hidratante para evitar o ressecamento dos pés (mas não passe entre os dedos, para evitar micoses);
  • Cheque sempre como estão os seus pés, se você não consegue fazer isso sozinho peça ajuda a algum familiar;
  • Veja se eles estão avermelhados e mais quentes que as outras partes do corpo;
  • Corte as unhas logo após o banho, quando elas estão mais macias;
  • Corte as unhas de forma reta, horizontalmente;
  • Não remova calos, nem procure corrigir unhas encravadas (procure um tratamento profissional);
  • Calce sempre meias limpas e de algodão;
  • Calce apenas sapatos que não lhe apertem, preferencialmente de couro;
  • Não use sapatos sem meias;
  • Sapatos novos devem ser usados aos poucos, use-os nos primeiros dias somente em casa e por no máximo duas horas. 
Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes
            site: Minha Vida

Enfermeira Gleyce do Prado
Coren Df  262 757

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Você sabe quais são as complições crônicas do Diabetes?


        Complicações crônias do diabetes são aquelas que acontecem depois de longo tempo de convivência com a doença e principalmente se ela não é bem controlada.
        São classificadas em dois seguimentos distintos: as complicações microvasculares (dos vasos finos e mais sensíveis) e as macrovasculares (dos grandes vasos calibrosos, como as principais artérias que levam o sangue para os membros, por exemplo).
        Tanto pacientes com DM1 quanto DM2 podem evoluir com estas complicações. As complicações macrovasculares são mais comuns no DM2  e os sintomas estão associados aos vasos afetados, ou seja infarto do miocardio quando são as coronárias acometidas, acidente vascular cerebral (AVC), artérias que irrigam o cérebro, oclusão arterial aguda de menbros inferiores - artérias femurais, tibiais e outras. 
        AVC e doença arteria coronariana são mais prevalentes em pessoas com diabetes do que na população em geral e o risco aumenta com a presença de outros fatores de risco como hipertensão, alterações no colesterol, tabagismo e estilo sedentário de vida.
        Dentre as microvasculares destacam-se a nefropatia diabética, a neuropatia e a retinopatia, pois os rins, os nervos e a retina recebem nutrientes das artérias capilares.

        
        A nefropatia é responsável por cerca de 40% dos pacientes em hemodiálise (quando o rim pára de funcionar) e é agravada a change da pessoa desenvolve-la se tiver história na família, presença de hipertansão e de tabagismo. O diagnóstico precoce pode ser feito com exame anual da pesquisa de proteína na urina e outras análises. 
        Na neuropatia diabética níveis elevados de glicemia podem danificar as fibras nervosas sensitivas e autônomas, levando à perda de sensibilidade, sensação de queimação, formigamento, e dor nas áreas correspondentes aos nervos comprometidos, atingindo geralmente as pernas, os pés e os dedos.
        A retinopatia é a principal causa de novos casos de cegeira entre adultos na faixa etária dos 20 aos 65 anos, o bom controle glicêmico é fundamental para a prevenção da retinopatia diabética, recomenda-se a realização de exames de fundo de olho para diagnóstico precoce e acompanhamento.
       

Fonte: Universidade do Diabetes, 2011.
Sociedade Brasileira de Diabetes


Enfermeira Gleyce do Prado
Coren Df 262 757